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quinta-feira, 5 de julho de 2012

História do Chevette

Chevette "Tubarão"

Chevette
Nos últimos cinco anos da década de 60, foram importados oficialmente pela GM do Brasil modelos Kadett e Olympia, sua versão luxuosa, junto do Rekord que daria origem ao Opala. Talvez tenham chegado para um pré-teste em nossas ruas e estradas e para avaliar a receptividade do público. Vieram nas versões sedã de duas e quatro portas e também fastback. Alguns colecionadores ainda as possuem.
Nosso modelo, fruto do projeto 909, recebeu o nome Chevette, talvez um modo de expressar um pequeno Chevrolet. O investimento para sua fabricação, na unidade de São José dos Campos, SP, atingiu US$ 102 milhões. Apresentado à imprensa em 24 de abril de 1973, na versão sedã de duas portas -- sem quebra-ventos --, com acabamentos Standard e SL, o menor carro da General Motors do Brasil durante décadas fez muito sucesso. Um anúncio à época do lançamento dizia "A GM não faria apenas mais um carrinho", visando realçar seu caráter avançado.
No mesmo ano eram lançados o Brasília da Volkswagen e o Dodge 1800 da Chrysler. O Corcel sofria sua primeira reestilização na frente e traseira. Estes viriam a ser seus concorrentes de maior peso. Todos estes lançamentos vieram na versão duas-portas, incoerente unanimidade nacional na época -- e por muitos anos ainda.
"A GM não faria apenas mais um carrinho", dizia a publicidade. O Chevette de fato trazia grandes qualidades -- e até algumas primazias em segurança.
Chevette
Nosso Chevette tinha linhas modernas -- quantas vezes na história um carro foi lançado antes no Brasil que na Europa? O motor de 1,4 litro e 68 cv (potência bruta) trazia comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada -- o primeiro no país. A tração era traseira e o câmbio de quatro marchas; a posição da alavanca lembrava bastante a do Alfa Romeo.
O torque era bom e a velocidade final, por volta de 145 km/h, adequada para a época. Detalhe interessante era a posição do tanque de combustível de 45 litros, logo atrás do encosto do banco traseiro, em posição inclinada -- melhor para a segurança em caso de colisões, impossível, além de não haver risco de furo por algum objeto solto na via. O bocal para abastecimento ficava na coluna traseira direita.
Conta-se que no tempo de postos fechados nos fins de semana, no final dos anos 70, alguns donos de Passat mandavam instalar um tanque suplementar, justamente o do Chevette, dobrando a autonomia. O volante ficava inclinado para a esquerda e os pedais deslocados para o mesmo lado, em função do túnel central de transmissão, o que desagradava alguns proprietários. Mas esterçava incrivelmente bem, graças em boa parte à tração traseira (o Fusca também tinha tração atrás, mas esterçava pouco devido ao tipo de suspensão dianteira, por braços arrastados duplos).
Chevette

Nosso Chevette tinha linhas modernas -- quantas vezes na história um carro foi lançado antes no Brasil que na Europa? O motor de 1,4 litro e 68 cv (potência bruta) trazia comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada -- o primeiro no país. A tração era traseira e o câmbio de quatro marchas; a posição da alavanca lembrava bastante a do Alfa Romeo.
O torque era bom e a velocidade final, por volta de 145 km/h, adequada para a época. Detalhe interessante era a posição do tanque de combustível de 45 litros, logo atrás do encosto do banco traseiro, em posição inclinada -- melhor para a segurança em caso de colisões, impossível, além de não haver risco de furo por algum objeto solto na via. O bocal para abastecimento ficava na coluna traseira direita.
Conta-se que no tempo de postos fechados nos fins de semana, no final dos anos 70, alguns donos de Passat mandavam instalar um tanque suplementar, justamente o do Chevette, dobrando a autonomia. O volante ficava inclinado para a esquerda e os pedais deslocados para o mesmo lado, em função do túnel central de transmissão, o que desagradava alguns proprietários. Mas esterçava incrivelmente bem, graças em boa parte à tração traseira (o Fusca também tinha tração atrás, mas esterçava pouco devido ao tipo de suspensão dianteira, por braços arrastados duplos).

O torque era bom e a velocidade final, por volta de 145 km/h, adequada para a época. Detalhe interessante era a posição do tanque de combustível de 45 litros, logo atrás do encosto do banco traseiro, em posição inclinada -- melhor para a segurança em caso de colisões, impossível, além de não haver risco de furo por algum objeto solto na via. O bocal para abastecimento ficava na coluna traseira direita.
Conta-se que no tempo de postos fechados nos fins de semana, no final dos anos 70, alguns donos de Passat mandavam instalar um tanque suplementar, justamente o do Chevette, dobrando a autonomia. O volante ficava inclinado para a esquerda e os pedais deslocados para o mesmo lado, em função do túnel central de transmissão, o que desagradava alguns proprietários. Mas esterçava incrivelmente bem, graças em boa parte à tração traseira (o Fusca também tinha tração atrás, mas esterçava pouco devido ao tipo de suspensão dianteira, por braços arrastados duplos).
Era um carro agradável de dirigir, não muito potente, mas tirava-se proveito do conjunto. Pisando mais, usando a fundo o acelerador, nas trocas de marcha o pneus cantavam sempre e a estabilidade era boa. Não fazia feio na cidade e nas estradas.
Chevette
Foi inovador em itens de segurança, como pisca-alerta e coluna de direção não-penetrante, ainda não exigidos pelo Contran na época, e trazia duplo circuito de freios (um para a frente, outro para a traseira). A suspensão era bem calibrada e não sofreria grandes modificações ao longo do tempo. O carro era estável, difícil de desgarrar, mas o eixo rígido traseiro sacolejava em curvas com piso irregular, transmitindo certa sensação de insegurança, além das molas muito duras afetarem o conforto. Levou tempo para a GM adotar molas mais macias.
Outra inovação era o eixo rígido com tubo de torque. Explicando melhor, todo eixo desse tipo tende a "enrolar", ou girar contra o sentido das rodas sob aceleração forte. Uma das maneiras de controlar a tendência é prolongar a carcaça do diferencial para a frente e articulá-la em algum ponto adiante. Parte do cardã passa por dentro do tubo. É por essa razão que, ao arrancar, o Chevette levantava a traseira em vez de afundar.
O Chevette media 4,12 metros de comprimento, pouco mais que um Fusca. O conforto era apenas razoável para quatro ocupantes, pois o espaço atrás era insuficiente -- os mais altos batiam com a cabeça no teto. Já o porta-malas era ótimo: um slogan da época dizia "pequeno com porta-malas grande". Não batia em vendas o Volkswagen, mas enfrentava bem os outros concorrentes.
Em 1975, já com mais de 100.000 unidades produzidas, era lançada a versão esportiva GP (Grand Prix) em comemoração ao Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Foi o carro oficial do evento e oferecido aos pilotos para que rodassem em São Paulo naqueles dias. Conta-se que um deles deixou um modelo no meio da rua, ou seja, não devolveu como previsto.


Chevette "Bicudo"
Chevette
Em 1978 vinha a primeira reestilização. Na frente, o desenho da grade dividida em dois retângulos foi baseado no Pontiac Firebird, esportivo americano. Para o ano seguinte era lançada a versão de quatro portas. O comprimento e o espaço interno permaneciam os mesmos. Fez mais sucesso na exportação do que no Brasil; foi vendido para países vizinhos da América do Sul.
Também em 1979 chegava a série especial Jeans, com forração interna -- bancos e lateral das portas -- de brim azul. A cor externa era prateada e os logotipos adesivos Jeans vinham também na cor azul.
Em 1980 era alterado o desenho na traseira, com inclusão de lanternas maiores e envolventes, e dos pára-choques, mais robustos e com faixa central preta. A gama agora contava também com a versão dois-volumes hatch, lançada no final do ano anterior, e a perua Marajó. Era também oferecido motor 1,4 a álcool. Em fevereiro o Chevette atingia 500.000 unidades produzidas. Esse foi, aliás, o melhor ano para o modelo em vendas internas: nada menos que 94.816 exemplares.
Chevette
Depois de novos pára-choques e lanternas, o Chevette ganhava faróis quadrados para 1981. O ano anterior foi o melhor em vendas internas de sua história, com 94.816 unidades.
Chegava outra série especial, Ouro Preto. A carroceria era dourada e contava com faixas pretas -- ou vice-versa. A versão a álcool recebia ignição eletrônica de série, que seria opcional no modelo a gasolina a partir de 1982.

Chevette S/R

Chevette
Enfim um esportivo de verdade, ou quase: o S/R, lançado para 1981, inaugurava o motor 1,6 e trazia decoração externa interessante, com faixas degradê de preto para cinza ou vice-versa.
Uma nova versão esportiva, SR, chegava em 1981 apenas na carroceria hatch e trazendo o motor 1,6 a gasolina. O acabamento externo e interno, incluindo spoiler traseiro e pintura especial degradê, o diferenciava dos demais. Os faróis de toda a linha eram agora quadrados.
Chevette
Motor: 1.6, 4 cilindros em linha, 8 válvulas (2 por cilindro), carburador de corpo duplo, gasolina, dianteiro, longitudinal.
Cilindrada: 1.599 cm³ Potência: 80 cv a 5.800 rpm
Potência Específica: 50 cv/litro Torque: 11,6 kgfm a 3.600 rpm
Comprimento: 3.972 mm Peso: 898 kg
Largura: 1.570 mm Porta-Malas: Não disponível
Altura: 1.323 mm Tração: Traseira
Freios: Discos sólidos na dianteira e tambores na traseira Câmbio: Manual de 4 marchas


Chevette "Quadrado"
Chevette
Em 1983 o Chevette recebia grande alteração no desenho, a maior até o fim de sua produção. A frente contava com faróis retangulares, grade única com frisos horizontais, capô em cunha e mais inclinado. As lanternas traseiras eram maiores e retangulares.
A reestilização foi inspirada no Monza, modelo idêntico ao Opel Ascona alemão, lançado no Brasil no ano anterior na versão hatch três-portas (inexistente na Europa). E deu certo: o Chevette seria, pela primeira vez, campeão de vendas brasileiro com 85.984 unidades vendidas. Em fevereiro havia sido fabricado o exemplar número 750.000.
As janelas -- na contramão da tendência mundial, expressa por exemplo no Monza quatro-portas -- recebiam quebra-ventos, atendendo a mais uma discutível "preferência nacional" de então. Por dentro também havia modificações, incluindo o painel. No conjunto mecânico as novidades ficavam por conta do motor 1,6-litro a álcool e do câmbio de cinco marchas opcional, que tinha engates precisos e macios. Mas o curso da alavanca ficou maior e a rapidez nas trocas foi prejudicada. O 1,6 a gasolina passava a toda a linha (restando o 1,4 para exportação), mas usando carburador de corpo simples --- o de corpo duplo, adotado até então no S/R, só voltaria em 1988.
Chevette
Na linha 1984 aparecia o pequeno picape Chevy 500, em alusão à capacidade para meia tonelada de carga (motorista incluído). Concorria com Fiat Fiorino/City, VW Saveiro e Ford Pampa. Mas era o único com tração traseira, uma vantagem por permitir maior eficiência quando carregado. No ano seguinte o Chevette atingia a marca de 100.000 unidades exportadas e ganhava a opção do câmbio automático de três marchas. Não teve sucesso -- a procura era muito pequena, mas foi produzida até 1990.
Para 1987 houve nova revisão do desenho, com pára-choques envolventes, grade integrada a ele, tomadas de ar inferiores e lanternas maiores. Era lançada a opção de acabamento SE, mais luxuosa e com painel mais completo, incluindo luzes para controle de consumo. As versões quatro-portas e Hatch deixavam de ser produzidas. Em março o Chevette chegava ao milionésimo carro produzido.
Chevette
No ano seguinte o motor 1,6 era retrabalhado, passando a se chamar 1.6/S. Reduziu-se o peso dos pistões e das bielas e foi introduzido um carburador de corpo duplo, com o segundo estágio acionado somente em altas rotações. O coletor de admissão ganhou novo desenho. O desempenho melhorou: de 73 para 81 cv (álcool). O SE passava a se chamar SL/E, padronização com as linhas Monza e Opala.
Com a modernização da concorrência -- lançamento do Uno, adoção de motor refrigerado a água pelo Gol --, o Chevette estava envelhecendo. Em 1989 a fabricação da Marajó era encerrada. Em seu lugar viria a perua Ipanema, derivada do Kadett. Em 1991 a versão DL tornava-se a única. No ano seguinte recebia catalisador, para atender a novas normas de emissões poluentes.
Um ano e meio depois do Uno Mille, que inaugurou o segmento 1-litro no mercado, a GM lançava em março de 1992 o Chevette Junior, com acabamento despojado e apenas 50 cv de potência. Até os vidros eram mais finos para reduzir o peso, uma vã tentativa diante da ineficiência da tração traseira, com seu pesado eixo cardã, em um carro tão fraco. Apesar do consumo divulgado de 15,5 km/l em estrada, foi um fracasso. Entrou e saiu do mercado discreto, já no ano seguinte.
Em 1993 o governo definia os critérios -- se é que se pode chamá-los assim -- do "carro popular". O lobby da Volkswagen foi forte, incluindo o Fusca (pedido pelo então presidente Itamar Franco) e a Kombi na categoria, apesar do motor 1,6. A GM não deixou por menos e obteve aprovação para um Chevette mais forte, da mesma cilindrada, enquanto os concorrentes Escort, Gol e Uno ficaram mesmo com 1 litro.
Chevette
A versão L passava a ser a única opção do pequeno da GM, com acabamento básico e motores a gasolina e álcool. Em 12 de novembro do mesmo ano, após duas décadas de sucesso, o último Chevette deixava as linhas de montagem, totalizando 1,6 milhão de unidades vendidas. O Corsa, mais moderno, assumia a posição de caçula da marca. Restaria em produção apenas o picape Chevy 500 DL, descontinuado em 1995.
A GM ainda mantém, na unidade de Mogi das Cruzes, SP, a produção de peças de estamparia para Chevette, Opala e outros modelos fora de linha, pois são muitos ainda no Brasil -- atitude louvável num país que raramente preserva sua memória. A última versão produzida teve uma unidade guardada para o futuro museu da marca. Duráveis e robustos, diversos exemplares do Chevette resistem ao tempo -- e ainda vão rodar muito.

Cronologia

Unidades produzidas: 1.630.000
1973 - Inicio produção
1973 - Especial
1975 - SL e GP
1978 - Reestilização
1979 - Chevette 4 portas e versão Jeans
1980 - Hatch e novos pára-choques
1981 - Novos faróis, Marajó, versão S/R com motor 1.6
1982 - Motor 1.6
1983 - Reestilização e câmbio 5 marchas
1984 - Pick-up Chevy
1985 - Câmbio automático opcional
1987 - Reestilização
1988 - Motor 1.6S
1989 - Fim da Marajó
1990 - Fim do Câmbio automático
1991 - Apenas a versão DL
1992 - Versão Júnior 1000
1993 - Término produção
1995 - Término produção Chevy

Chevette 83
Chevette 83
Em 1983 foi feita um verdadeira reforma no design, pois além da frente e traseira redesenhadas, trazia câmbio de cinco marchas e motor 1.6 para toda linha, com carburação simples ou dupla (´´S´´) por litro, e motores a gasolina e álcool. Foi equipado com motores de 1,0 o Chevette Júnior (1993) e 1,4 para exportação.
A última unidade do Chevette no Brasil saiu da fábrica em 12 de novembro de 1993, já como modelo 1994. Entretanto, é comum encontrá-los rodando pelas ruas, uma vez que foi um modelo que alcançou um expressivo número de vendas (cerca de 1,6 milhões de unidades) e demonstrou ser bastante robusto, arrebatando uma legião de fãs. O Corsa de segunda geração tornou-se seu sucessor no Brasil, repetindo o mesmo sucesso.
Último Chevette 93 modelo 94 fabricado na GM de São José dos Campos-SP
Último Chevette 93 modelo 94 fabricado na GM de São José dos Campos-SP
O Chevette nasceu e cresceu na estrada. Desde a produção dos quatros primeiros protótipos da frota de teste até o lançamento, esses veículos percorreram cerca de 1.400 km por dia, atingindo um total de 750.000 km.

O Lançamento do Chevette

O avanço tecnológico e o consumo marcaram os anos 70 no Brasil. Foi nesse clima de efervescência industrial que a GMB realizou seu segundo grande lançamento: o primeiro carro pequeno da família Chevrolet, com motor de 1.400 cm3 e 68 HP de potência bruta a 5.800 rpm, especialmente desenvolvido para esse modelo.
Apresentado oficialmente à imprensa no dia 24 de abril, o Chevette se consagrou por alguns itens que obtiveram a unanimidade dos jornalistas especializados que o tiveram nas mãos para testá-los – na época, com as pistas do CPCA em início de construção, os testes eram realizados nas pistas internas da Fábrica de São José dos Campos - design internacional, conforto interno, dirigibilidade, manobrabilidade, estabilidade e acima de tudo, segurança. Acompanhe abaixo uma das primeiras reportagens apresentando o Chevette ao público brasileiro.
À frente de seu tempo, o Chevette incorporava itens de segurança como sistema de direção não-penetrante e pisca-alerta superiores aos exigidos pelo Contran em sua resolução mais recente. Outro item de destaque: o sistema hidráulico de freio com duplo circuito, independente nas rodas da frente e nas de trás.
No dia seguinte ao lançamento, Joelmir Betting escrevia em sua coluna da Folha de São Paulo: “O Chevette leva a chancela da GM e a GM não brinca em serviço. Um investimento superior a US$ 100 milhões permitiu à GMB não apenas desenvolver o novo carro, mas dotar a fábrica de condições para dar resposta imediata a qualquer tipo de solicitação do mercado. A verdade é que o Chevette constitui um novo divisor de águas dentro do mercado brasileiro de carros novos. Simplesmente porque toca fogo no grande paiol da concorrência, a do primeiro degrau da escalada do brasileiro na direção do carro próprio: a faixa do mais barato, a do primeiro carro do indivíduo e, já agora, a do segundo carro da família”.
O ÚLTIMO CHEVETTE PERCORREU OS 2.813 METROS da linha de produção de São José dos Campos no dia 12 de novembro de 1993. Da funilaria à linha final, cada encaixe, cada aperto, cada teste teve um agradável sabor de despedida, de missão cumprida. Sai de cena um produto vitorioso, que manteve sua participação no mercado sempre em evidência – 73 mil veículos vendidos por ano na média do primeiro decênio – e que encerra sua produção com o mesmo volume do ano do lançamento – mais de 30.000 unidades. No porta-malas da última unidade, uma bagagem de confiança: atrás de si já aponta outro vencedor.

Cronologia

Chevette1973 - A imprensa especializada confere ao Chevette o título de carro do ano. Os jornalistas rodaram 11 mil quilômetros com o Chevette durante o ano de 1973 para elegê-lo o melhor carro nacional existente no mercado.
Chevette1974 - Neste ano a fábrica comemora, além do título, duas marcas importantes: a produção do 50.000 Chevette em 26 de março e a do 100.000 em 13 de novembro. No total, foram vendidos 31.324 unidades em 1973 e 74.963 em 1974 no mercado interno.
Chevette1975 - Continuando a trajetória de sucesso iniciada no lançamento, as vendas atingem a marca de 62.519 unidades comercializadas no País. Em 17 de setembro, pela primeira vez a GMB utiliza o Campo de Provas da Cruz Alta para fazer a apresentação de sua nova linha, aos jornalistas. Em abril, o primeiro Chevette especial desfila pelas ruas.
Chevette1976 - A linha Chevette cresce com o lançamento da sua Pick-up 4 cilindros, a Chevy-4. Em 20 de fevereiro a GMB comemora a produção de seu 1.000.000 veículo Chevrolet: um Chevette GP amarelo. Em 24 de maio o MVA comemora a produção do 200.000 Chevette. As vendas internas deste ano totalizam 70.733 unidades. A vedete da linha Chevrolet 76 é o SL (Super Luxo), com requintes de acabamento.
Chevette1977 - O – Chevette GP II chega ao mercado em 23 de janeiro com mudanças no motor que o tornam ainda mais econômico. Em 18 de fevereiro a fábrica celebra a produção do 250.000 Chevette. A empresa estuda modificações no design para o próximo ano. As vendas internas registram 65.964 veículos comercializados. A GMV lança o esportivo modelo Chevette GP II em São Paulo durante o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1.
Chevette1978 - Em 19 de janeiro o novo Chevette GP II é lançado no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 do Rio de Janeiro. A Novidade da linha Chevette é a modificação da frente (facelift), que passa a ter formato de cunha, com duas grades ovaladas. As vendas no mercado interno chegam a 86.384 unidades.
Chevette1979 - Para aumentar as opções do já fiel proprietário de Chevette, a empresa coloca no mercado o modelo 4 portas, motor 1.4 L A gasolina e promete novidades para a linha 80. O volume de vendas internas chega aos 90.084.


Chevette
Chevrolet Chevette
Chevette 1980 - A fábrica de São José dos Campos produz seu 500.000 Chevette em 8 de fevereiro. Em 2 de julho a empresa lança o motor 1.4 L a álcool para o Chevette. Totalmente redesenhado a partir da coluna central, o novo Chevette Hatch chegou ao mercado como promessa de recorde. E a cumpriu: 94.816 veículos comercializados no mercado interno. O novo Chevette Hatch com 3 portas vem aumentar a linha e as vendas.
Chevette1981 - O já moderno modelo Hatch ganha uma versão especial, muito esportiva e mais potente: o Chevette SR vem equipado com motor 1.6 L a gasolina. Em 31 de março o Chevette Hatch recebe o título de Carro do Ano 1980 da revista Autoesporte. As vendas internas ficam na casa dos 69.941 veículos. A família cresce com o lançamento da STATION WAGON MARAJÓ.
Chevette 1982 - Um pequeno facelift na linha Chevette prepara o consumidor para novas e maiores mudanças. As vendas crescem em relação ao ano interior: 75.163 veículos consumidos no mercado ibnterno. Chega com mudanças nos faróis, grades e lanternas.
Chevette 1983 - O segundo grande facelift da linha provoca mudanças na frente – mais rebaixada, com faróis trapezóides – e na traseira do veículo – mais alta. Em 17 de fevereiro o MVA orgulha-se de produzir o 750.000 Chevette, que assume a liderança de vendas no País, com suas 85.984 unidades comercializadas no mercado interno. A linha Chevette passa por total reestilização e ganha motor 1.6 L a álcool.
Chevette 1984 - um ano de comemorações para a GMB. A fábrica de São José dos Campos completa 25 anos e o Campo de PROVAS DA Cruz Alta 15. Para marcar a data, a linha 85 é novamente apresentada ao público no CPCA. As vendas internas somam 57.876 unidades. Chega a Pick-up Chevy-500 com motores 1.6 L álcool e gasolina.
Chevette1985 - A fábrica de Motores produz o 1.000.000 motor de Chevette em 10 de junho. No mês de outubro, a produção do veículo chega ao número 850 mil. O total de vendas internas soma 61.526 unidades. A exportação do Chevette atinge o total de 100.000 veículos.
Chevette1986 - A dupla Marcelo Aiquel e Ronaldo Nique lideram 80 voltas dos 500 quilômetros de Guaporé, no Rio Grande do Sul. Neste ano, as vendas internas ficam na casa dos 67.182 veículos comercializados.
Chevette1987 - Com o perfil mais aerodinâmico, a linha 87, composta pelos Chevette SE, SL e Sedan, ganhou capô rebaixado e painel em forma de cunha, com nova grade, espoiler mais baixo e tomadas de ar mais espaçadas. Vendas internas 45.727 unidades. Em março o MVA chega ao 1.000.000 Chevette produzido.
Chevette 1988 - A introdução de um novo carburador de corpo duplo estagiado resulta um aumento considerável de potência, mais 10 c.v., no motor a álcool. Obtem-se também uma otimização dimensional, com redução das massas oscilantes. As vendas internas ficam na faixa dos 56.301 veículos. Os motores álcool e gasolina do Chevette recebem melhorias.
Chevette 1989 - A station-wagon derivada do Chevette sai de linha neste ano. Durante os anos em que esteve em produção, acompanhou todas as inovações tecnológicas apresentadas pelo Chevette. Foram comercializados 40.701 veículos no mercado interno. Último ano de fabricação da Marajó.
Chevette 1990 - Ele chega para dar mais brilho à linha Chevette. O modelo DL traz todo o conforto e economia de seus antecessores, aliado a um acabamento externo e interno de luxo. Neste ano, as vendas no mercado brasileiro foram de 26.786 unidades.
Chevette 1991 - Gostoso de dirigir, confortável e com amplo porta-malas (323 litros). O Chevette DL oferece a economia e agilidade que o trânsito urbano exige e a garantia da mecânica Chevrolet. Foram vendidas 20.554 unidades no mercado interno.
Chevette 1992 - O Chevette DL mostra a sua faceta ecológica. A emissão de gases poluidores passa a ser controlada com a instalação do conversor catalítico, nas versões a álcool e a gasolina. As vendas internas chegam à casa das 29.629 unidades.
Chevette 1993 - Atendendo à solicitação do presidente da República, Itamar Franco, em apenas um ano a Empresa passa a produzir o Chevette L, a chamada versão popular, com motor 1.6 a álcool e gasolina. Nenhum outro carro dessa faixa de mercado possui motor tão potente, nem porta-malas tão grande: 323 litros. Os outros modelos da linha deixam de ser produzidos. As vendas internas perfazem um total de 31.865 veículos.
Chevette Junior – Para atender à crescente demanda de veículos de pequeno porte com motores de baixo consumo, a GMB desenvolve e lança o Chevette Júnior, com motor 1.0 – este modelo percorria, em média, 11,15 km/litro na cidade e 15,5 km/litro na estrada. Foi o precursor do carro popular, lançado no ano seguinte. E as vendas? Internas, 20.554 veículos.
Fonte: www.chevettemania.net


Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/chevette/chevette-7.php#ixzz1zmjbexN7

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